O motor de combustão interna tem registado uma redução significativa da cilindrada, apesar da crescente eficiência e potência, através da utilização de tecnologias de inovação do comando de válvula, do abastecimento e da indução, impulsionadas pela exigência crescente da legislação para reduzir as emissões dos veículos.
Um componente principal do motor é o sistema de correia de distribuição. A principal função da correia de distribuição é fornecer a sincronização precisa ao movimento de rotação da cambota, árvore de cames, veio de equilíbrio e outros acessórios do motor de combustão interna.
Este movimento, por sua vez, controla a abertura e fecho das válvulas de admissão/escape e a injeção de combustível no motor, sendo essencial para um conjunto de distribuição preciso, eficaz e durável.
Todos os sistemas de correia de distribuição automóvel têm sido instalados externamente ao motor, funcionando num ambiente seco e fechado. Isto, contudo, mudou em 2008, quando a Ford trocou de uma corrente para uma correia (em óleo) e a instalou em motores Diesel 1.8, impactando a operação da bomba de injeção de combustível. Isto foi desenvolvido para tornar o motor mais eficiente através da redução de fricção, o que, por sua vez, iria, também, reduzir os níveis de emissões.
Para que isto seja possível, a correia de distribuição tem de ser fabricada com recurso a componentes de borracha e materiais específicos, de forma a torná-la mais robusta, durável e resistente ao óleo.
Este tipo de correia é feita de ACN-HNBR, elastómero de elevada temperatura embutido em filamentos de tensão de fibra de vidro, para uma elevada resistência. Também inclui um tecido de poliamida, que é tratado através de um sistema de proteção de multicamadas contra o desgaste, utilizando um tecido dentado de aramida para uma resistência térmica e química.
Desde 2008, a Ford também utiliza esta tecnologia de correia no motor 1.0 EcoBoost, enquanto o Groupe PSA a utiliza no premiado motor 1.2 PureTech. O Grupo Volkswagen também utilizou a correia em óleo para a operação da bomba de óleo instalada nos motores 1.6 e 2.0 TDI.
No entanto, a maioria destes motores continua a exigir a substituição desta correia de distribuição “molhada”, como parte da rotina de manutenção, razão pela qual a febi incorporou este tipo de correia na sua gama de kits de distribuição, de forma a cumprir com as necessidades dos clientes.
Uma vez que este tipo de correias está envolvido na operação das bombas de óleo e dos sistemas de distribuição nos motores mais recentes da Ford, PSA e Grupo Volkswagen, outros fabricantes estão a seguir a tendência, desenvolvendo novos motores com este sistema de distribuição de correia de elevada tecnologia, fabricadas a partir de borracha e plástico.
O principal benefício deste tipo de correia é o facto de se tornar numa alternativa eficiente e silenciosa, que resulta numa redução de perdas por fricção, consumo de combustível e emissões de gases de escape.
O óleo amortece quaisquer vibrações que surjam e o motor funciona de forma mais uniforme e suave, tornando a condução numa experiência agradável, utilizando, em simultâneo, tecnologia mais amiga do ambiente.
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